Segundo a Wikipedia, o termo predador sexual é usado para descrever uma pessoa que, para sua satisfação sexual, prejudica, física ou mentalmente uma outra buscando contato sexual sem sua permissão. Esse termo é baseado na analogia ao mundo selvagem, são considerados “caçadores” em si ou pelo seus parceiros sexuais e, na verdade, trata-se de indivíduos com transtorno antissocial de personalidade.
Temos uma questão de gênero mal resolvida na nossa sociedade na qual muitos não enxergam problema nisso. A cultura brasileira é de grande desamparo no caso de abusos o que reflete que grande parte dos estupros tenham como vítimas menores de idade. Os predadores se tornam mais próximos de suas vítimas, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Adquirem a confiança ou as atacam em situação de vulnerabilidade. Estudos dizem que na imensa maioria são homens na faixa dos 18 e 50 a 60 anos. Da mesma forma, as vítimas mais vulneráveis são os jovens.
Não demonstram arrependimento ou remorso. Egocêntricos, não aprendem com a experiência e são incapazes de amar e se relacionar com outras pessoas com laços afetivos profundos devida sua baixaestima. Estão nos lugares que lhes dão acesso às vítimas, como hospitais, escolas, creches, atividades esportivas e hoje em dia, mais do que nunca em sites e jogos de computador tendo acesso às vítimas via internet. O antídoto é ficar atento, não acreditar nem confiar incondicionalmente em situações pouco comuns.
O predador justifica os seus atos criminosos culpando a vítima, alegando, por exemplo, que foi provocado por ela. Atualmente, uma das perguntas que a sociedade faz é: “Como podemos proteger as crianças e jovens deste tipo de predadores?” Não há dúvida de que os jovens são a parte da população mais afetada por esses delitos e crimes cibernéticos em geral. Eles nasceram no auge da tecnologia e a infância e adolescência são fases nas quais eles estão criando os seus laços sociais. Dessa forma, a comunicação é a coisa mais importante para eles. Por isso, temos que prestar uma atenção especial aos sites que eles visitam, assim como fazemos com os espaços físicos que frequentam.