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O IDOSO NOS DIAS ATUAIS.

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Com frequência recebemos informações sobre o envelhecimento da população. Em países mais antigos da Europa e o Japão, por exemplo, isso não é novidade, mas aqui no Brasil esta situação é nova. E por ser nova não existem políticas públicas para enfrentar a situação.

Foi-se o tempo em que as famílias podiam cuidar de seus idosos, eram grandes famílias, a vida era mais calma, as distâncias eram menores, as mulheres ficavam em casa enquanto seus maridos buscavam o sustento na rua.

Nas famílias atuais, todos precisam trabalhar, as distâncias são grandes, a vida é muito corrida, saem de casa pela manhã e voltam à noite, as crianças vão para as creches e os idosos acabam sozinhos. Devido às transformações naturais do envelhecimento sentem-se sós, desnecessários, abandonados, com uma vida sem sentido… Sentem medo de adoecer e de morrer. Tudo isso gera insegurança, ansiedade, depressão, doenças e mais medos.

Esses idosos, que não necessariamente são velhos, vão se isolando da família, dos amigos e da vida. Sentem-se cada vez menos úteis, vão se fechando dentro de si. Muitas vezes tornam-se queixosos, tornando desagradável o convívio com eles.

O que fazer? Como ajudar estes idosos e suas famílias? Sim, porque as famílias muitas vezes querem ajudar e não sabem como. São pessoas que trabalham fora e dentro de casa. Tem o cônjuge, os filhos para atender e gostariam muito de ver seus pais saudáveis, de bem com a vida.

O idoso precisa entender e aceitar suas limitações, o que não é fácil para ninguém e, concomitantemente, descobrir outros interesses que lhe tragam satisfação e os façam se sentir úteis novamente. Muitas vezes se faz importante retomar atividades anteriores que acabaram sendo deixadas de lado.

A  psicoterapia psicanalítica é uma alternativa que pode ajudar bastante, pois é um espaço individual onde a pessoa (no caso o idoso) pode falar livremente sobre suas angústias e medos para um profissional que vai ouvir sem criticar nem censurar, ao mesmo tempo que vai ajudar a encontrar opções de interesse para ocupar o tempo ocioso, descobrindo potencialidades e desejos realizáveis.

Uma pessoa ocupada, com atividades interessantes, sente-se útil e disposta, sente-se viva. Surgem novos projetos que a levam a se ocupar mais, encontra velhos amigos e faz novos. Tem novidades para contar para a família se tornando uma pessoa mais leve e agradável.