Quando existe um vínculo afetivo muito forte, no momento em que ocorre uma separação, também se dá o enfrentamento das fases de luto. Da mesma forma que ocorre quando se perde um ente querido, mas com uma particularidade, especialistas afirmam que, muitas vezes, a perda por uma separação ou divórcio é bem mais difícil de superar do que a morte de uma pessoa.
Nos dois casos às fases do luto serão enfrentadas, mas quando a pessoa amada morre, o sujeito tem que lidar com a saudade e com o fato de não ter mais a pessoa presente.
No entanto, saber que a pessoa escolheu seguir sua vida sozinha, tomou outro rumo, fez outras escolhas, obrigada que ambos olhem para dentro de si e, mesmo com o sofrimento e intensa sensação de perda do que já havia sido construído em comum, planejamentos que já estava praticamente fazendo parte da vida daquele casal. Planos para o futuro são abortados e as pessoas envolvidas, cada um no seu ritmo, e dentro de seus recursos, em alguma medida, se vêem obrigados a dar a volta por cima, passarem a avaliar novas possibilidades e perspectivas.
Se um do casal, entretanto, fica bloqueado nessa etapa da vida, se impede de ir em busca de novas oportunidades e oferecerem a si próprios modelos distintos de relacionamentos que podem ser bem mais produtivos, maduros, geradores de autonomia emocional e crescimento.